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segunda-feira, 31 de maio de 2010


SANTÍSSIMA TRINDADE

O Mistério da Trindade é o centro de nossa fé. Mas, “mistério” não quer dizer que seja algo impossível de existir, contudo extrapola a nossa capacidade de entendimento. Por isso Deus, com sua grandeza infinita, continua sendo um mistério para nós, limitados seres humanos.
Santo Agostinho (†430), grande teólogo e doutor da Igreja tentou de várias maneiras compreender o tamanho do mistério da Trindade e chegou a uma conclusão: “Deus não é para ser compreendido, mas para ser adorado!”.
A Santíssima Trindade é o mistério central da nossa fé cristã. Deus pode dar-se a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus, sobretudo, quem revelou o Pai como Deus e o Espírito Santo como Paráclito; isto não foi invenção da Igreja.
Deus está presente e age sempre na historia do mundo e de cada um de nós como Pai e Filho e Espírito Santo. Ao Pai, no entanto, atribui-se a criação do mundo e do homem. Ao Filho, a restauração ou salvação da humanidade. E ao Espírito Santo, a santificação ou a plenitude da vida.
No Batismo somos inseridos em Deus em nome do “Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28, 19). No fim da vida, somos encomendados a Deus em nome da Trindade. Ao iniciarmos e terminarmos o dia, fazemos o sinal da cruz em nome da Trindade. Iniciamos os momentos importantes da vida em nome de Deus Uno e Trino. Qualquer celebração é iniciada e encerrada em nome da Santíssima Trindade.
Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”. As pessoas divinas não se dividem entre si, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza. Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (CIC 253).
“Deus é Uno, mas não solitário”. “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é o Pai não é o Filho, e aquele que Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou Filho”. São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera, o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede”. A Unidade divina é Trina (CIC 254).
Pois “tudo é uno [n’Eles] lá onde não se encontra a oposição de relação. Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (CIC 255).
Inseparáveis naquilo que são, da mesma forma o são naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo (CIC 267).
Sendo a pessoa humana criada a imagem e semelhança de Deus, também nela existe algo de uno e algo de trino ou múltiplo; nela está presente algo do Pai e algo do Filho e algo do Espírito Santo. Expressar isso é viver uma espiritualidade trinitária.

Fonte:
Catecismo da Igreja Católica
O que é o mistério da Santíssima Trindade? - Prof. Felipe Aquino
Viver o Ano litúrgico - Frei Alberto Beckhauser ofm


Por Antônio

segunda-feira, 24 de maio de 2010


PENTECOSTES

Do grego pentekosté, é o quinquagésimo dia após a Páscoa. Em cumprimento à promessa de Jesus, comemora-se o envio do Espírito Santo sobre os apóstolos e Maria, mãe de Jesus, reunidos no Cenáculo, em Jerusalém. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.
A origem de Pentecostes vem do Antigo Testamento, de uma celebração da colheita (Ex 23,14), dia de alegria e ação de graças. Portanto, era uma das festas em que o povo se dirigia em romaria para Jerusalém.
O Pentecostes cristão está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos (2,1-13). Como era de costume, os discípulos, juntamente com Maria (mãe de Jesus), estavam reunidos para celebração desta festa. De acordo com o relato, ouvi-se um ruído, “como se soprasse um vento impetuoso” e “línguas de fogos” pousaram sobre os apóstolos. Todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar cada um em sua língua e todos se entendiam.
O Espírito inaugurou a nova humanidade (At 24,4.33; 4.31). A partir deste momento, é o Espírito que vai animar a vida e a história das comunidades. Ele dirige todos os seus passos. Foi o Espírito que transformou os apóstolos. Antes eles eram medrosos (Jo 20,19). Agora abrem as portas e enfrentam a multidão (At 2,14). Antes viviam conformados com a decisão do governo que matou Jesus (Lc 24,20). Agora, dizem: devemos obedecer mais a Deus que aos homens (At 5,29). Antes Pedro tinha negado Jesus diante de uma empregada (Lc 22,56). Agora, dá testemunho corajoso diante de uma multidão (At 2,32).
Os cristãos comemoram em três oportunidades e assim vivenciam o mistério de Pentecostes: por ocasião da própria Crisma, na celebração da Crisma de novos membros da comunidade e, anualmente, na solenidade de Pentecostes.
A Crisma ou confirmação dá-nos uma força especial para testemunhar e glorificar a Deus com toda a nossa vida (Rm 12,1); torna-nos intimamente consciente da nossa pertença à Igreja, “Corpo de Cristo”, de quem todos nós somos membros vivos e chamados a ser solidários uns com os outros (1Cor 12.12-25). Deixando-se orientar pelo Espírito, cada batizado pode oferecer a sua contribuição para edificação da Igreja, graças aos carismas que Ele infunde, porque a manifestação do Espírito é dada a cada um, para proveito comum (1Cor 12,7). E, quando o próprio Espírito age, traz na própria alma os seus frutos, que são: “caridade, alegria, paz, paciência, benignidades, bondade, fidelidade, mansidão e temperança” (Gl 5,22).
No batismo, o Espírito Santo suscita a vida nova no Cristo morto e ressuscitado. Contudo, não basta termos vida nova, sermos batizado, é preciso que esta semente germine, brote, cresça, produza frutos e se multiplique. Esta é a função do Espírito Santo dado aos cristãos no sacramento da Crisma.
Por isso, a confirmação produz crescimento e aprofundamento da graça batismal: enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos faz dizer “Abba, Pai” (Rm 8,15). Une-nos mais solidamente a Cristo; aumenta em nós os dons do Espírito Santo; torna mais perfeita nossa vinculação com a Igreja; nos dá uma força especial do Espírito Santo para difundir e defender a fé pela palavra e pela ação, como verdadeiras testemunhas de Cristo. Para confessar com valentia o nome de Cristo e para nunca sentir vergonha em relação à cruz (CIC 1303).
Portanto, pentecostes é a coroação da páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.

Fontes de pesquisa: Catecismo da Igreja Católica e Círculos Bíblicos, de Carlos Mesters e Francisco Orofino (2002)


Por Gildenor

segunda-feira, 17 de maio de 2010



Vocação Mariana: Vivência na Fé e no Testemunho de vida

Neste mês de maio celebramos Maria, figura importantíssima da Igreja Católica. Ela foi uma mulher que deu o “Sim” definitivo a Deus. O “eis- me aqui” e o “faça-se” significou a entrega total ao projeto do Pai, que pela ação do Espírito Santo concebeu em seu seio virginal o Redentor Jesus Cristo. Maria é a mãe de Cristo, e conseqüentemente, mãe de toda a humanidade. Maria tem um profundo amor maternal por todos nós. Ela é a discípula fiel de Jesus, aquela que junto com Seu Filho e os apóstolos também evangelizou. Maria é considerada a Rainha dos Apóstolos.
“Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífice de comunhão. Um dos eventos fundamentais da Igreja é quando o “sim” brotou de Maria. Ela atrai multidões à comunhão com Jesus e sua Igreja, como experimentamos muitas vezes nos santuários marianos. Por isso, como a Virgem Maria, a Igreja é mãe.” (Documento de Aparecida, p. 124-125).
O fato de Maria estar ao pé da cruz no momento da crucificação demonstra a sua fortaleza e coragem, adentrando no profundo mistério da Aliança que une Cristo a toda a humanidade, tendo assim, Maria como mãe da Igreja.
A vocação de Nossa Senhora foi exclusivamente uma vivência na fé e testemunho de vida, pois aquela simples mulher aceitou ser a mãe do filho de Deus, e jamais O abandonou, permanecendo fiel desde a anunciação até a morte de Seu Filho Amado. Maria é o exemplo e o modelo de vocação para todas aquelas pessoas que desejam se entregar, consagrar-se ao plano Divino. Maria é uma luz brilhante que mostra o caminho, e Jesus é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Deus Onipotente, onipresente e onisciente nos ama, chama, conduz e jamais abandona seus filhos. Foi desta maneira que Deus agiu diante da entrega de Maria.
Como é fácil para muitas pessoas falar “eis-me aqui”, mas como é difícil para alguns assumir, testemunhar e vivê-lo com a mesma intensidade, de acordo com a vontade do Pai. Mediante isso, podemos nos questionar: Será que estou vivendo o meu sim dito a Deus? É preciso responder o sim a Deus, mas é de extrema importância vivê-lo igualmente no dia a dia, caso contrário, estou enganando a mim e aos outros. A vivência não é algo fácil, mas deve ser constante e diário, vivido e alicerçado no testemunho e na fé.
O sim de Maria também passou por vários momentos difíceis, de provação, mas a Família de Nazaré soube enfrentar a realidade com cautela e prudência, pois acreditou e confiou na presença e poder de Deus. Assim como a entrega total de Maria, também o nosso sim vai ser colocado á prova a todo o momento de nossa vida. O projeto de Maria não era ser mãe, mas o plano de Deus escolheu Maria para ser a mãe de Jesus, e ela simplesmente aceitou.
A resposta de Maria é de extrema fé, abertura e confiança em Deus: “Faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1,38). A atitude de Maria foi meditar e guardar tudo no coração. Ela acreditou que o plano Divino era verdadeiro. Tenhamos nós também essa mesma fé, confiança e coragem para entregarmos a vida e a vocação nas mãos de Deus. Os diversos títulos que Maria recebeu e continuará recebendo é um reconhecimento de que a Graça de Deus age naquelas pessoas que a exemplo de Maria dizem: “Eis-me aqui”.


Por Valdecir

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PROFISSÃO PERPÉTUA DO IR. VÂNIO BORGES SdC

Tivemos um fim de semana providencial. Na comemoração do “dia das Mães” estávamos em numa pequena cidade do interior do Paraná, Serranópolis do Iguaçu para a celebração de profissão perpétua do Ir. Vânio Borges SdC.
No dia 08/05 pela manhã tivemos a santa celebração eucarística e logo em seguida arrumamos o carro para pegar a estrada. Saímos de Piraquara (PR), por volta das 8:00 hs. Após 10 horas de viagem, chegamos na cidadezinha muito tranquila. Devidamente recepcionados, saboreamos uma deliciosa sopa. Logo em seguida, fomos acolhidos nas residências. Aliás, fica aqui nosso agradecimento!
No domingo, dia das mães, aconteceu à celebração eucarística de profissão perpétua do Ir. Vânio. Repleta de personalidades guanellianas, como o superior geral, Pe. Alfonso Crippa, o conselheiro, Pe. Carlos Blanchoud representante da América Latina, o provincial do Brasil, Pe. Ciro Attanasio e demais coirmãos da congregação.


Vânio Borges nasceu no dia 04 de fevereiro de 1979, em Medianeira (PR). Seus genitores são: Valdir Borges e Clarice Borges. É o primogênito da família. Tem uma irmã, Fabiana Borges, que é quatro anos mais nova.
Desde cedo já apresentava sinais de que seria uma pessoa envolvida na Igreja. Quando criança participava de peças teatrais e outras atividades na igreja e na escola. Muito extrovertido alegrava o ambiente aonde chegava. Como diz no evangelho a respeito de Jesus menino (Lc 2,40), assim também aconteceu: foi crescendo em estatura, graça, fé e sabedoria. Desde criança dizia que queria ser padre.
Na adolescência fez experiência com os missionários do Verbo Divino, em Ponta Grossa (PR), (pois, tinha aceitado o convite de um padre e tinha participado da missa de profissão perpétua do seu primo, Ir. Edgar Back SdC). Mas, quando uma pessoa é chamada para uma determinada missão não adianta tentar encontrar outra. Com o Ir. Vânio não foi diferente. Assim, depois de pouco mais de dois anos de caminhada com os verbitas, percebe que ali não é seu lugar e no mesmo ano ingressa na casa de discernimento vocacional da Congregação dos Irmãos e Padres Servos da Caridade, em Carazinho (RS). De lá para cá foram anos de muita entrega e preparação para seguir Jesus mais de perto.

Cursou filosofia em Viamão (RS), na Faculdade e Filosofia Imaculada Conceição, residindo no complexo guanelliano em Porto Alegre (RS), onde temos: uma obra social, o Educandário São Luis; o seminário filosófico; a sede da província Santa Cruz; a paróquia Santuário Nossa Senhora do Trabalho e a escola Don Luis Guanella. Fez os votos (Pobreza, Castidade e Obediência) temporários (para que seja renovado anualmente e após um determinado tempo, mínimo de três anos, possa se assim desejar requisitar a profissão perpétua) em 2005, junto com Tiago [o qual será ordenado sacerdote em setembro]. Ambos foram para Roma iniciar a Teologia.
Contudo, no ano seguinte (2006), Ir. Vânio pede para regressar ao Brasil. Fica em São Paulo (SP). No ano seguinte vai para Santa Maria (RS) fazer a etapa do tirocínio (etapa que antecede os votos perpétuos que pode ser equiparada ao estágio em que o candidato realiza antes de professar solenemente a entrega total a Deus nos serviço aos irmãos mais excluídos da nossa sociedade, até o findar da vida).
Atualmente reside em Carazinho (RS), desempenhando a missão de formador do seminário Menor (Ensino Médio) e auxiliando na obra Patronato Santo Antonio, que acolhe crianças em vulnerabilidade social (carentes; pobres). Além de cursar pedagogia.


“Procurai a ovelha perdida, reconduzirei a transviada, a que está ferida tratá-la-ei, à doente darei força, ao mesmo tempo que vigiarei a que está gorda e vigorosa”(Ez34,16)
Esta passagem bíblica foi escolhida pelo neo-professo perpétuo (religioso/consagrado) dos Irmãos e Padres Servos da Caridade. Toda família Guanelliana rejubila pelo “Sim” definitivo do Ir. Vânio Borges SdC (Servos da Caridade). Com certeza, nos céus e na terra, o dia 9 (nove) de maio, foi marcado por grande alegria.
Após a celebração houve um almoço festivo. Por volta das 15:00 hs. pegamos a estrada de volta para nossa casa. Para nós, postulantes, foi uma experiência muita rica, pois presenciamos um jovem consagrando-se definitivamente a Deus com muita entrega e, sobretudo, com ALEGRIA. Servindo de exemplo para nossa caminhada.



Por Tiago

terça-feira, 11 de maio de 2010

RESSUSCITAMOS OU REENCARNAMOS?

Hoje em dia é muito comum as pessoas fazerem certas confusões sobre assuntos relacionados à fé, e desta forma, criam-se certas idéias que confundem e distorcem as pessoas. Dentre estes assuntos, muito se ouve das pessoas a falta de uma distinção correta sobre a ressurreição e a reencarnação, e o pior, muitos acham que são a mesma coisa.
O tema da morte, que engloba tanto a ressurreição como reencarnação, sempre foi motivo de várias interpretações ao longo da história da humanidade. As religiões mais antigas também discutem este tema.


A reencarnação é uma crença humana, não é uma verdade cientifica. É uma doutrina defendida por religiões orientais (budismo e hinduísmo) e por grupos espíritas. Reencarnar quer dizer ‘’encarnar’’ de novo, ou seja, quando o corpo da pessoa morre, segundo a crença da reencarnação, o seu espírito, ainda não tendo alcançando a perfeição deve purificar-se e desta maneira, retornar a terra num outro corpo.


A ressurreição dos mortos também não é uma conclusão cientifica. Mas para os cristãos é uma verdade de fé que tem em Jesus Cristo a grande prova: “o primogênito dentre os mortos” (Cl 1,18). A fé cristã nos diz que Deus ama a pessoa como um todo (sendo assim, corpo e alma são um só). A pessoa como um todo, está em relação com o mundo e com o semelhante, e se manifesta através do corpo. Assim a fé na ressurreição, é uma conseqüência da própria fé em Deus.

Reza o credo cristão e proclama com toda firmeza a ressurreição dos mortos no fim dos tempos e na vida eterna. Na fé cristã, desde o começo, a ressurreição dos mortos é um elemento essencial. Crendo na ressurreição dos mortos, somos cristãos. A esperança na ressurreição fortalece nossa fé em um Deus criador do homem inteiro, alma e corpo.
Quando falamos em ressurreição, tratamos do corpo transfigurado pelo Espírito de Deus e uma identidade essencial não material do corpo. A fé na ressurreição dos mortos significa um compromisso com a vida aqui e agora. O cristão ao ter esperança na ressurreição, demonstra sua responsabilidade pela criação material, assim, ela também está destinada a uma transfiguração.
Para o cristão, ressurreição não é sinônimo de reencarnação. Ressuscitar significa que o mesmo espírito assume o mesmo corpo no fim dos tempos. Como cristãos professamos a fé na “ressurreição dos mortos”, afirmamos que ressuscitaremos, no fim dos tempos, como Cristo ressuscitou, com nosso corpo glorioso. A morte não tira a vida, mas a transforma.
Não se pode ser cristão e admitir a reencarnação. Se estamos de acordo com a idéia da reencarnação, que admite que a alma , pode separar-se do corpo, discordamos da mesma quando afirmamos que a alma possa, facilmente, passar de um corpo a outro por causa da sua relação particular em relação ao corpo em que ela é principio de vida e movimento. A fé cristã nos ensina que a alma separada do corpo poderá viver com Deus, no amor, mas nossa esperança não se reduz a isso. Só a doutrina da ressurreição corporal satisfaz esta esperança.
A idéia de reencarnação contradiz a Sagrada Escritura e a tradição da fé. Esta doutrina traz uma série de motivos como pano de fundo, como a idéia de purificação dos erros até o presente momento, mas a doutrina cristã nos diz que uma série infinita de vidas terrenas não seria suficiente para a purificação e a plenitude do homem. Só Deus e a vida Nele é santificação, justificação e plenitude do homem. Além disso, segundo a concepção cristã, não se pode separar corpo e alma de maneira tão radical que a alma possa possuir diferentes corpos sem com isso perder sua própria identidade.
A ilusão da reencarnação está na idéia de que o homem pode salvar-se apenas por suas próprias forças, sem que se tenha a necessidade nem de Deus, nem de ninguém para consegui-lo.
Embora seja simpática e atraente a idéia da reencarnação por oferecer novas oportunidades, o cristão deve ter clareza de que ela é inconciliável com a ressurreição de Jesus, dos apóstolos e da tradição que a Igreja nos ensina. Por isso, o cristão crê na ressurreição e não na reencarnação.

Fonte: ZILLES, Urbano. Reencarnação ou Ressurreição? Série pensar. Porto Alegre: EST edições. 1996.


Por Francisco

terça-feira, 4 de maio de 2010



POSTULINTER

A juventude é a semente do povo que sonha, realiza e faz acontecer um mundo novo. Na vida religiosa a juventude também se faz presente com seu dinamismo e entusiasmo para criar e transformar este mundo fazendo desta maneira, que o Reino de Deus possa acontecer entre nós.
Nós Postulantes Guanellianos, para crescermos no aprendizado e formação, participamos de alguns encontros de formação, chamado Postulinter. O qual se destina aos jovens de várias congregações que fizeram a opção de viver de forma radical e livre o projeto (chamado) de Jesus Cristo.
Apesar da participação de várias congregações, com seus carismas e atividades bem diversificadas, o que nos une e serve como troca de experiência, é a forma de desempenharmos (vivermos) este processo de formação rumo à consagração religiosa e o serviço ao povo de Deus.
Este ano de 2010 teremos 5 encontros, dos quais 2 já se realizaram com muito entusiasmo e alegria. Cada encontro aborda um tema que tem por finalidade iluminar e esclarecer a caminhada vocacional de cada jovem vocacionado (a).
No dia 14/03 ocorreu o primeiro encontro, com o tema: Entrosamento e formação humana. A palestrante foi a Ir. Maria José Barbosa, beneditina da Divina Providência, que com sua experiência e vivência como formadora, desenvolveu muito bem o tema.
O segundo encontro, ocorrido no dia 18/04, continha o seguinte tema: As raízes da espiritualidade de Jesus. O palestrante foi Pe. Tomaz Huhghes, missionário verbita, que de maneira dinâmica e descontraída, mas com muita coerência de um amante da palavra de Deus, nos transmitiu o tema.
Que o Senhor da messe, que continuamente nos convida a fazer parte do seu plano de amor, nos anime e fortaleza em nossa vocação, para que com a união e perseverança de todos possamos construir novos céus e nova terra.


Por Francisco Bernardone

segunda-feira, 3 de maio de 2010



DIA DAS MÃES

Conhecendo um pouco da origem

Não é a toa que o dito popular "Mãe é uma só” vem sendo utilizado há muito tempo. Desde a Grécia Antiga, em todas as primaveras, os gregos celebravam em honra de Rhea, a mãe dos Deuses, o dia das mães.
Em 1600, surgiu o chamado "Mothering Day" para que as mães da Inglaterra pudessem ser honradas, fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Em 1907, Ana Jarvis, da Filadélfia, iniciou uma campanha para estabelecer o Dia das Mães nacional. Ela sugeriu celebrar a data no segundo aniversário da morte de sua mãe, o segundo domingo do mês de maio. Ana Jarvis e seus apoiadores firmaram-se no propósito de estabelecer o Dia das Mães nacional. Sua campanha prosperou e, em 1911, foi celebrado em quase todos os estados. Finalmente, em 1914 o presidente Wilson decretou oficialmente o Dia das Mães como um feriado nacional, fixado no segundo domingo de maio de cada ano.
Fonte: http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/texto026.shtml

Baseado nesse breve histórico, reflitamos: O que significa ser mãe? Nos dias tão corridos em que vivemos, que não temos tempo de parar nem para pensar em nós mesmos, tentemos refletir o significa ser aquela que nos ama e está sempre ao nosso lado. Sabemos que hoje o valor da família em geral está desgastado e sendo esquecido, por isso paremos e analisemos o que significa ser mãe, essa pessoa especial de onde todo ser humano foi gerado.

O QUE SIGNIFICA SER MÃE?

É conceber, amamentar, dar a mão ao filho antes de seus primeiros passos, é ensiná-los as primeiras palavras, levar para a escola e transmitir segurança no primeiro dia de aula. Cuidar desse filho até ele crescer, passando por todas as etapas de sua vida.
Ser mãe é tarefa dura, árdua, que exige amor e entrega, é estar ao lado do filho em todos os momentos. Mãe não abandona nunca, faz de tudo para ver aquela vida que saiu de seu ventre ter um brilhante futuro.
E essa coragem e entrega é mérito da mulher, o homem não tem essas virtudes que a mulher tem, por isso todos os méritos sejam dados às mulheres, pois são elas que tem essa graça de conceber, carregar por nove meses, sentir a dor do parto e ser a primeira a ter contato neste mundo tão grande com aquela frágil criatura. É aquela que dá segurança maior a essa vida concebida.
E para nos ajudar um pouco mais a refletir “o que significa ser mãe?”, pedimos a ajuda de duas jovens mães. Bruna, mãe do pequeno Gabriel e Jéssica, mãe da Maria Eduarda. Elas partilharam conosco o que significa ser mãe. E ai vai o que elas nos disseram:

Bruna: “Ser mãe é ter medo todos os dias, mas não por você e sim, por uma pessoinha que amamos muito e protegemos com toda a força, que eu nem imaginava que um dia teria. É amar incondicionalmente, proteger e saber que para ele você é a pessoa mais importante nesse mundo. É esperar aquele sorriso lindo que ele sempre me dá”.

Jéssica- “De todas as purezas do mundo o amor de uma mãe por um filho é a campeã. As transformações começam aos poucos, que só pelo fato de saber a existência, o pequeno ser ainda sem forma já desperta um amor incondicional, tanto que nesse momento “se engordamos”, ficamos felizes, se levamos um chute é motivo de alegria. Sofrer a maior das dores traz o maior dos prazeres e felicidade. Não importa o que aconteça, esse amor só aumenta. É como se no exato momento do nascimento fossemos capazes de fazer com que nosso coração viva fora do corpo”.

Com isso finalizamos nosso texto parabenizando e pedindo que Nosso Senhor Jesus Cristo derrame suas graças e bênçãos a todas as mães do mundo. Parabéns queridas mães por esse dia. Sabemos que todos os dias é o dia de vocês, mas é bom ter um dia em especial para pararmos e refletirmos o quanto são importantes para nós filhos. Obrigado por existirem em nossas vidas. Grande beijo a todas as mães.


Por Ricardo